Quando a noticia de que Peckinpah iria dirigir um filme de super heroi saiu, quase ninguem acreditou.
Teria o diretor mais rebelde de Hollywood, sucumbido ao mais baixo escalão do cinema comercial?
A resposta: Não.
A resposta: Não.
“Wolverine” e tão revolucionário e iconoclasta, quanto seus filmes anteriores. Peckhinpah se ateve ao amor pela estetica da violência e a seu tema preferido, do homem solitário lutando contra tudo e contra todos.
Clint Eastwood e Wolverine (sua melhor atuação em muito tempo) um agente secreto quase indestrutível cruel e sanguinário, que usa suas mortais garras a serviço da CIA. Em uma missão na URSS ele descobre que foi manipulado todos esses anos e a vida que ele achava ser a sua, não passa de um conjunto confuso de implantes cerebrais colocados a força anos atrás. Agora ele vai rodar o mundo do Japão ate os EUA em busca de respostas e vingança.
As famosas cenas de violência em camera lenta, estão presentes aqui, mas Peckinpah foi beber dessa vez nos filmes de samurai de Kurosawa, para dar mais dinamismo e beleza as cenas de ação. Sua câmera e dinâmica e ao mesmo tempo claustrofobica dando um tom de pesadelo ao clima de paranóia que permeia todo o filme.
Peckinpah, surpreende novamente todos os seus criticos e entrega ao mundo do cinema uma pequena obra prima dentro de um gênero, constantemente taxado como “menor”.
Melhor idéia de blog dos últimos tempos.
ResponderExcluirParabéns para quem criou isso.
Muito louco, muito inteligente
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