Demorou, mas ate a maior banda eletrônica de todos os tempos, se rendeu a moda dos acústicos.
Mas o Kraftwerk, supera todas as dificuldades de adaptar o seu som eletrônico para um formato que teoricamente, seria hostil aos “Bligs Blomps” do seu som.
O quarteto provou que e formado por excelentes músicos, que conseguem criar arranjos ao mesmo tempo belos e desafiadores;
O destaque vai Trans Europe Express, num formato que lembra mais um samba pela utilização de um pesado bumbo, marcando incessantemente todo o andamento. The Model, ganha um swing inesperado lembrando o brega do Para e sua levada dançante.
Neon Lights virou uma balada, com um quarteto de cordas realçando a melancolia da faixa original.
O Kraftwerk precisou de apenas doze faixas para calar a boca daqueles que teimam em dizer que a musica eletrônica e musica sem alma.
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